VATICANO,
19 Jul. 13 / 03:48 am (ACI/EWTN Noticias).- A
poucos dias do início da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 no Brasil,
o Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko,
repetiu as palavras do Beato João Paulo II na Exortação Apostólica Christifideles Laicis
para ressaltar a importância deste evento: "a Igreja
tem muitas coisas para dizer aos jovens e os jovens têm tantas coisas para
dizer à Igreja".
A JMJ Rio
2013 que se realizará na cidade do Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho próximo,
reunirá em torno do Papa Francisco em sua primeira viagem apostólica fora da
Itália, a mais de dois milhões de jovens do mundo se encontrarão na cidade
carioca para testemunhar sua fé.
O Cardeal
Rylko, em declarações a Rádio Vaticano, assinalou que muitos se surpreendem ao
ver a capacidade da Igreja de atrair de maneira "forte" e
"poderosa" aos jovens do mundo inteiro e motivá-los para responder ao
Santo Padre.
"O
que os jovens buscam nas JMJ é o próprio Cristo! Num mundo tão confuso, em que
tantas certezas vacilam, muitos jovens descobrem em Cristo um Amigo em quem
confiar, um Guia seguro, aquela Rocha sobre a qual construir a própria
existência. Além disso, descobrem na Igreja", explicou o Cardeal.
Assinalou
que frente aos meios de comunicação que apresentam à Igreja como "uma
instituição fria e distante do homem", o jovem descobre em uma JMJ que a
Igreja é "uma companhia de amigos que sustém no caminho da vida,
uma verdadeira família com dimensões globais".
Explicou
que a base da jornada é a mesma, mas cada JMJ é diferente porque muda o
contexto cultural e religioso do país anfitrião assim como os da Igreja local.
O
elemento que caracterizará a JMJ Rio 2013 é "a fé do povo latino-americano
e em particular a do Brasil" que descreveu como uma "fé exuberante,
cheia de entusiasmo e de alegria", assinalando que "a imponente
estátua do Cristo Redentor no alto do Corcovado, será sem dúvida o fator
dominante" durante a Jornada.
O Presidente
do Pontifício Conselho enfatizou que "em todos os jovens há algo que muda
e algo que não muda. Não mudam certamente as perguntas sobre o significado da
vida e não muda a sede de Deus que mora no coração de cada homem".
No meio
do maior desafio de hoje que é a crise que elimina a Deus do ser humano e que
põe em julgamento a natureza do mesmo, "uma JMJ se converte em uma
importante escola de fé e busca de formas novas e mais eficazes para o diálogo
entre a Igreja e os jovens", indicou.
Além
disso, o Cardeal enfatizou nas palavras que o Papa Francisco assinala
constantemente ao chamado e desenvolvimento da missão, "Os jovens devem
dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; ... é bom sair de si mesmos para as
periferias do mundo e da existência para levar Jesus".
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