A Igreja Católica, desde os primeiros séculos, acredita que as pessoas que morrem perfeitamente santas, imediatamente vão para o céu; isto é, para a comunhão com Deus.
Outros vão para a comunhão com Deus após a purificação do Purgatório (cf. Cat. n.1030). Nos primórdios do cristianismo os cristãos já celebravam a Missa sobre o túmulo dos mártires nas catacumbas de Roma, para suplicar-lhes a intercessão.
O Concilio de Trento (1545-1563) em sua 25ª Sessão, confirmou que: “Os santos que reinam agora com Cristo, oram a Deus pelos homens. É bom e proveitoso invocá-los suplicantemente e recorrer às suas orações e intercessões, para que vos obtenham benefícios de Deus, por NSJC, único Redentor e Salvador nosso”.
Mesmo no Antigo Testamento já encontramos uma base bíblica desta intercessão dos que já estão na glória de Deus. Está no segundo livro de Macabeus (2 Mac 15,11-15). O povo judeu estava em guerra contra os gentios gregos, liderados por Judas Macabeus, por volta do ano 160 antes de Cristo. Para levantar o ânimo dos guerreiros, Judas contou-lhes a visão que teve, onde Onias, sacerdote já falecido e profeta Jeremias, também falecido, intercediam por eles: