sábado, 22 de abril de 2017

A misericórdia é a mensagem do coração de Jesus

Conheça a devoção à Divina Misericórdia

Uma devoção que nasceu do Coração de Jesus. Desejada e instituída por Ele, a Festa da Misericórdia, celebrada no primeiro domingo após a Páscoa, se tornou oficial em 2000, quando João Paulo II a incluiu no calendário litúrgico universal. Mas, muito antes de ser oficializada na Igreja, a Misericórdia já era celebrada no coração de uma jovem, que teve sua vida transformada a partir do encontro com Jesus Misericordioso.
Polonesa, de família de camponeses, Faustina entrou para o convento quando tinha vinte anos de idade. Mas, ainda mais jovem fez a experiência com a bondade de Deus, quando, em um baile, foi surpreendida pela voz de Jesus que a chamava para ser inteira dEle.
O próprio Jesus indicou que ela deveria seguir para Cracóvia, onde entrou para o convento Nossa Senhora da Misericórdia. Caminhos traçados pelo Amor de Jesus que quis manifestar ao mundo a sua face misericordiosa. “Desejo que todo o mundo conheça a minha Misericórdia” (Diário de Santa Faustina, 687).

História da Imagem de Jesus Misercordioso

(ZENIT – Roma, 22 Abr. 2017).- A Festa da Misericórdia é celebrada no domingo seguinte à Solenidade de Páscoa em todas as Igrejas do mundo. A data foi instituída pelo Papa João Paulo II, em 30 de abril do ano de 2000. O Domingo da Misericórdia é dedicado, especialmente, para o grande anúncio do amor misericordioso de Deus, que vem até nós em Jesus Cristo, Nosso Senhor. Para isso, além das indulgências do Ano Santo, também neste Segundo Domingo da Páscoa concede-se indulgência plenária aos que participam da Eucaristia e procuram se configurar sob as condições pré-estabelecidas: Confissão Sacramental, Comunhão Eucarística e orações segundo a intenção estabelecida pelo Santo Padre.
A história da imagem:
“Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós”, Jesus dirigiu esta ordem à Irmã Faustina, 86 anos atrás.
Assim o padre Sopocko confiou a pintura da imagem de Jesus Misericordioso no início de 1934 ao pintor de Vilna Eugênio Kazimirowski e durante a pintura da imagem, ao menos duas vezes por semana a Irmã Faustina, que durante todo o período da pintura imagem permaneceu em Vilna (Vilnius, Lituânia) ia ao ateliê a fim de fornecer orientações e sugerir detalhes relacionados com a aparência da imagem.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

A Baleia azul e o sentido da morte. Uma reflexão capaz de ajudar pais e filhos

Toda pessoa viva já pensou na morte. Pensar na morte faz parte da vida. O que diferencia alguém vivo de alguém morto é que o vivo ainda não morreu. Vida e morte são coisas claramente separadas, apenas nas palavras. Viver é morrer um pouco a cada dia. Morrer é parar de morrer.
Uma vez, uma aluna minha, do curso de psicologia, disse que o “problema da vida” é que a gente já nasce morrendo. Assim, pensar na morte, faz parte da nossa constituição psíquica. É normal, não tem nada de errado com quem pensa na morte.
Porém, a gente não pensa na morte de modo uniforme, ao longo de toda a vida. Se tem um tempo onde é mais comum pensar na morte, esse tempo, certamente, é a adolescência.
Isso porque, na primeira infância, a gente vive como se fosse objeto do outro. “Sou da mamãe”, “sou do papai”, “sou da dinda”, dizem os bordados nos macacões e babadores que os bebês usam. Quer dizer, somos do outro.
É no fim da infância e no começo da adolescência que vamos tomando posse do nosso corpo. É só aí que vamos entendendo, (inconscientemente, porque geralmente não percebemos que pensamos nisso) que nós pertencemos a nós mesmos.
Se por um lado isso pode ser libertador, pois “se sou de mim mesmo, posso fazer o que eu quiser da minha vida” – por outro lado, isso pode ser vivido como pura angústia: “não sou de ninguém, então, não há ninguém por mim”.

Dormitórios do Vaticano ficarão abertos 24h para acolher sem-teto

As baixas temperaturas que tem se verificado na Itália em decorrência de uma massa de ar polar, levaram o Papa Francisco a tomar uma série de medidas para oferecer ajuda e um abrigo aos sem-teto que vivem nos arredores do Vaticano.
Em declarações à Agência Ansa, o Arcebispo Konrad Krajewski,  responsável pela Esmolaria Pontifícia, informou que os dormitórios permanecerão abertos 24 horas, e a qualquer pessoa que bater à porta, será oferecido um lugar aquecido e alimento, mesmo que todas as camas estejam ocupadas.
Desta forma, permanecerão abertos o dormitório ‘Dom de Maria’”, gerido pelas Irmãs da Caridade, o dormitório da Via Ratazzi e o dormitório ‘Dom de Misericórdia’, localizado na Via dei Penitenzieri, que desde sexta-feira já acolhe 20 pessoas além de sua capacidade.
Para aqueles que resistem em ir a um dos dormitórios colocados à disposição, a Esmolaria está distribuindo sacos de dormir térmicos - com capacidade para resistir a temperaturas de até – 20°C, assim como automóveis da instituição.

Evento na praia recorda oito anos da morte de surfista carioca que pode ser beato

No dia 1º de maio, um evento campal na Praia do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, irá recordar os oito anos da morte do Servo de Deus Guido Schäffer, médico e surfista carioca, que está em processo de beatificação e canonização.
A abertura será às 8h, com bênção das pranchas pelo Arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta. Em seguida, começa a Adoração ao Santíssimo Sacramento, momento em que Guido sempre entregava as graças e pedidos a Deus. Às 10h, será realizada a Santa Missa, presidida por Dom Roberto Lopes, delegado para a Causa dos Santos no Rio de Janeiro, com a presença dos padres amigos do jovem.
No fim do evento, será formada uma roda de oração no mar e um surfe comemorativo vai lembrar as últimas ondas que Guido dropou antes de partir para junto de Deus. No local, também haverá o Espaço Guido Schäffer, um lounge com a exposição sobre a vida do Servo de Deus.
O jovem tinha como virtudes a caridade e o carinho com os mais necessitados. Por isso, neste ano, será feita a arrecadação de alimentos não perecíveis para a Casa do Padre, instituição que acolhe os sacerdotes idosos da Arquidiocese do Rio.
Na data, 1º de maio, também se comemora o Dia do Trabalho. A celebração vai lembrar a dedicação de Guido às funções que desempenhou com dedicação em vida: a Medicina e a preparação para o sacerdócio. É também o primeiro dia do mês de Nossa Senhora, de quem o jovem era extremamente devoto.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

O Papa Francisco vai canonizar o 13 de maio em Fátima, Jacinta e Francisco Marto

(ZENIT – Cidade do Vaticano, 20 Abr. 2017).- O Papa Francisco vai canonizar o 13 de maio em Fátima, Jacinta e Francisco Marto, os dois pastorzinhos que junto a Lucia, tiveram as visões de Nossa Senhora de Fátima.
O Santo Padre anunciou a canonização durante o Consistório Ordinário Público desta quinta-feira, no Palácio Apostólico no Vaticano. Serão as primeiras crianças não-mártires a serem proclamadas Santas. Há 17 anos, na mesma data e no mesmo lugar, os dois irmãos eram beatificados por João Paulo II.
O pedido para investigar a santidade dos dois foi iniciado pela Diocese de Leiria somente em 1952 e concluída em 1989, com o decreto sobre a prática das virtudes, em consideração à idade das crianças.
O primeiro milagre atribuído à intercessão das duas crianças para à beatificação, foi reconhecido em 1999, e o segundo milagre necessário para a canonização, foi reconhecido em 23 de março passado, e foi a cura inexplicável de uma criança brasileira com um grave traumatismo crânio-encefálico, com a perda de material cerebral.

CRONOLOGIA ABREVIADA DA CAUSA DE CANONIZAÇÃO DE FRANCISCO E JACINTA
1919.04.04. Morte de Francisco Marto.

A mais antiga oração de Nossa Senhora

Para pedir que a Santa Mãe de Deus nos livre de todos os perigos
Em 1927, no Egito, foi encontrado um fragmento de papiro que remonta ao século III. Este fragmento continha a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece. Eis a oração:
“À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus.
Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades,
mas livrai-nos sempre de todos os perigos,
ó Virgem gloriosa e bendita!”.


Fonte: www.bibliacatolica.com.br

Papa Francisco: Quer aprender a obedecer? Olhe a Maria aos pés da Cruz

VATICANO, 15 Set. 14 / 01:28 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na missa matutina celebrada na Casa Santa Marta, o Papa Francisco refletiu sobre o último exemplo de obediência demonstrado por Maria aos pés da Cruz, “firme em seguir o seu Filho no sofrimento”.
Assim o expressou o Pontífice na festa da Bem-aventurada Virgem Dolorosa. Indicou que a Liturgia, depois de ter-nos mostrado a Cruz gloriosa, faz-nos ver a Mãe humilde e mansa.
Na Carta aos hebreus “Paulo enfatiza três palavras fortes”, quando diz que Jesus “aprendeu, obedeceu e sofreu”. “É o oposto do que havia acontecido com o nosso pai Adão, que não quis aprender que o Senhor mandava, que não quis sofrer, nem obedecer”. Jesus, no entanto, mesmo sendo Deus “se aniquilou, humilhou-se a si mesmo tornando-se servo. Esta é a glória da cruz de Jesus”.
“Jesus veio ao mundo para aprender a ser um homem, e sendo um homem, caminhar com os homens. Veio ao mundo para obedecer, e obedeceu. Mas essa obediência Ele aprendeu com o sofrimento. Adão saiu do Paraíso com uma promessa, a promessa que foi levada adiante durante muitos séculos”.

Igreja católica vai doar recursos para superar a tragédia na Colômbia

Os recursos recolhidos pela Igreja católica colombiana para ajudar os necessitados em caso de desastres naturais serão doados aos atingidos pelo deslizamento de lama em Mocoa, ao sul da Colômbia.
Em declaração à imprensa local, Dom Luis Augusto Castro Quiroga, Arcebispo de Tunja e presidente da Conferência Episcopal do país, disse que os fundos vêm de uma coleta especial feita todos os anos para esse fim e serão destinados à população da capital do departamento de Putumayo, que fica perto da fronteira com o Equador e o Peru.
Ao lamentar profundamente o desastre natural que deixou centenas de mortes,  Dom Luis enviou mensagem de solidariedade e disse que estão em oração permanente “para que Deus dê coragem aos sobreviventes da avalanche e para que todos os desaparecidos possam ser encontrados”.
O arcebispo também confirmou que uma equipe de apoio católico e espiritual da Pastoral Social Nacional de Bogotá já está na região do desastre ‘para uma ajuda efetiva’ e para confortar na fé as vítimas e os desabrigados. As dioceses também irão se encarregar, segundo Dom Luis, a fazer campanhas de arrecadação de recursos e de material que possa auxiliar os moradores dos 17 bairros colombianos de Mocoa atingidos pelo deslizamento, uma população estimada pela Cruz Vermelha em 45 mil habitantes.

Exposição ‘Didi, o devoto trapalhão’ tem entrada gratuita em Aparecida (SP)

Os peregrinos que visitam o Santuário Nacional de Aparecida podem conferir gratuitamente uma exposição especial em homenagem ao humorista Renato Aragão no Memorial da Devoção.
A exposição ‘Didi, o devoto trapalhão’  apresenta a história profissional em homenagem aos 57 anos de carreira artística e 40 anos de Trapalhões, além de destacar a fé e a devoção a Nossa Senhora Aparecida.
A mostra conta com cerca de 130 itens do acervo pessoal do Renato Aragão como homenagens recebidas, troféus e materiais licenciados. A exposição conta ainda com fotografias que fazem parte do acervo pessoal do Renato Aragão e do fotógrafo Thiago Leon.
Os visitantes podem conferir uma estátua de cera do humorista em tamanho real. A estátua foi vestida com uma roupa usada por Renato Aragão em uma das edições do ‘Criança Esperança’.  
A exposição ‘Didi, o devoto trapalhão’ está aberta para visitação até o dia 31 de julho no Memorial da Devoção, com entrada gratuita.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Virtudes Teologais

Devemos cultivar as virtudes teologais no nosso relacionamento com Deus. 
A língua portuguesa tem origem no latim, que era a língua falada na região do Lácio que hoje é a Itália. Os romanos levaram sua língua para a região de Portugal, nascendo ali o português, que foi trazido para o Brasil pelos nossos colonizadores. Assim, a palavra latina “virtus” originou em português a palavra “virtude”, que significa um conjunto de qualidades próprias do homem. O homem nasceu para fazer o bem. Do Gênesis, primeiro livro da Bíblia, e que fala do começo do mundo, extraímos a fala de Deus: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. Somos imagem e semelhança do Todo-poderoso, portanto, nascemos para cuidar bem das coisas que Ele criou para nós e também para viver bem uns com os outros. Nascemos para cultivar e praticar a virtude, que é a boa vontade de sempre fazer o bem.
As virtudes podem ser HUMANAS e TEOLOGAIS. Nós cultivamos e usamos as virtudes humanas para conviver bem com as outras pessoas, no meio da nossa família, na nossa comunidade e no mundo, enfim. Também devemos cultivar as virtudes teologais no nosso relacionamento com Deus.
Quando recebemos o Sacramento do Batismo é infundida em nós a graça santificante, que nos torna capazes de nos relacionar com a Santíssima Trindade e nos orienta na maneira cristã de agir. O Espírito Santo se torna presente em nós, fundamentando as virtudes teologais, que são três: FÉ,

O Santo Padre enviou uma carta pessoal ao Presidente do Brasil

(ZENIT – Cidade do Vaticano, 18 Abr. 2017).-  “Dias atrás o Santo Padre enviou uma carta pessoal ao Presidente do Brasil. A missiva não foi publicada por ter caráter privado”, afirmou um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé.
O comunicado acrescenta “tratar-se da resposta do Papa a uma carta do Sr. Michel Temer na qual o Chefe de Estado convidava o Pontífice a visitar o Brasil em 2017 por ocasião dos 300 anos de Aparecida. O Papa respondeu infelizmente não poder ir porque outros compromissos não lhe permitiam”.
“Ademais, como o próprio Presidente Temer em sua carta fazia referência a seu compromisso no combate aos problemas sociais do país, o Papa ressalta tal aspecto e encoraja a trabalhar pela promoção dos mais pobres”.

Fonte: https://pt.zenit.org


segunda-feira, 17 de abril de 2017

Nota da CNBB sobre o aborto em que se posiciona em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana

Estamos publicando a Nota da CNBB sobre o aborto. O Arcebispo de Fortaleza, dom José Antonio, solicita que seja divulgada ao maior número possível de fiéis e em todos os meios que dispomos para tanto. Conforme e-mail enviado por Leonardo U. Steiner, Secretário-Geral as CNBB, aos bispos dando ciência da nota e pedindo a divulgação.
Escreve dom Leonardo:
“Estão no Supremo Tribunal Federal duas ações que buscam legalizar o aborto. Como poderão ir a julgamento a qualquer momento, a Presidência elaborou a Nota que segue anexo. Pedimos aos irmãos bispos a gentileza de dar conhecimento da Nota às comunidades, aos meios de comunicação. Na Semana em que celebramos a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a plenitude da vida humana, é importante dar ciência da nossa posição em relação à vida desde a sua concepção.”

Leia a Nota: 
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
PELA VIDA, CONTRA O ABORTO
“Não matarás, mediante o aborto, o fruto do seu seio” (Didaquê, século I)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através da sua Presidência, reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural . Condena, assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil.

“O que diz a Igreja a tantas tragédias?” Homilia do Papa Francisco (tradução completa)

 “O que diz a Igreja a tantas tragédias? ” perguntou o Papa Francisco durante a homilia da missa de Páscoa em Praça de São Pedro, na presença de cerca de 60 000 pessoas, domingo, 16 de abril, 2017. Ele convidou a apostar em Cristo ressuscitado.
Na homilia improvisada, ele enfrentou o tema do contraste entre a boa notícia da ressurreição de Cristo e as aflições que a humanidade e todos continuam a atravessar.
“O que diz a Igreja a tantas tragédias? ” perguntou o Papa: “Ela disse simplesmente isto: a pedra rejeitada não foi realmente excluída. As pequenas pedras que acreditam e apegar-se que a pedra não são rejeitados, eles têm significado, e, com esse sentimento, a Igreja repete do fundo de seu coração: “Cristo ressuscitou!”
E, disse o Papa Francis: “É o mistério da pedra rejeitada que acaba por ser o fundamento da nossa existência.”
Durante a missa, a congregação orou para o papa e para o mundo  – em diferentes idiomas: hebraico, italiano, Inglês, húngaro e chinês – e especialmente para Bento VI porque era seu aniversário de 90 anose para a unidade dos cristãos que celebram a Páscoa na mesma data este ano.
Após a missa, o Papa Francis cumprimentou os cardeais e ele fez uma turnê da Praça de São Pedro para saudar os presentes. Os aplausos e ovações lhe respondeu.
Ao meio-dia, ele subiu para a loggia da bênção da Basílica Vaticana para a sua mensagem de Páscoa e Urbi et Orbi.

AB
Homilia do Papa Francisco
Hoje, a Igreja repete, canta e grita: “Jesus ressuscitou!” Mas como? Pedro, João, as mulheres foram ao sepulcro, mas estava vazio, ele não estava lá.

domingo, 16 de abril de 2017

Horror: Inglaterra condena à morte um bebê inocente de 8 meses de idade.

A “justiça” da Inglaterra, entre aspas e com minúsculas por questão de Justiça, autorizou o assassinato forçado de um bebê de 8 meses de idade, atropelando monstruosamente até mesmo a vontade dos próprios pais da criança condenada à morte.
O pequeno Charlie Gard sofre de uma doença mitocondrial rara, que provoca o enfraquecimento dos seus músculos e sérios danos cerebrais. Ele recebe suporte vital no Hospital Great Ormond Street, de Londres, mas os médicos “decidiram”, contra a vontade dos pais do bebê, que os aparelhos deverão ser desconectados para “evitar um sofrimento inútil”.
Os pais de Charlie, Chris Gard e Connie Yates, pretendiam levar o filho aos Estados Unidos para um tratamento experimental e, decididos a dar a ele todas as chances possíveis de vida e cura, por mínimas que fossem, rejeitaram terminantemente a “sugestão” assassina dos médicos.
O caso foi parar na “justiça”, entre aspas e com minúscula. Muito, muito minúscula.
Durante o processo, uma das médicas declarou que a criança já não ouve nem se mexe e está “sofrendo desnecessariamente”.
Charlie tinha nascido saudável, em agosto de 2016, mas, aos dois meses, foi internado com pneumonia por aspiração e seu quadro piorou muito rapidamente. Os pais iniciaram uma campanha de arrecadação de donativos para levar o bebê aos Estados Unidos. Graças à solidariedade concreta de mais de 80.000 pessoas, eles angariaram 1,2 milhão de libras (mais de 4,5 milhões de reais).

A cabana. Uma reflexão à luz da fé católica sobre o livro que pode iluminar quem vai ver o filme.

Estamos publicando a análise para nos ajudar a:

– Perceber nas entrelinhas do livro, ou em outros que venhamos a ler, a ideologia de esvaziamento de pontos essenciais de nossa fé católica;
– Ajudar-nos a perceber nossa atitude diante daquilo que lemos, principalmente em obras de cunho religioso ou “autoajuda”, que adentram na dimensão espiritual/espiritualista que interessa a nós católicos;
– Ajudar-nos a despertar o senso critico – não neurótico, mas atento – para filtrar à luz de nossa fé aquilo que vale a pena ler ou não. A oferta hoje é tamanha que exige critérios para não perder tempo, nem dinheiro, com aquilo que nada acrescenta de consistente à nossa fé ou a nossa vida;
Impressiona a Incapacidade que muitos tem de não perceber, dentro daquilo que estão lendo, onde tem verdade ou não. Alguns não conseguem ver nada errado onde qualquer olhar mais atento percebe tudo!
A proposta não é analisar todo o livro mas apenas algumas partes na esperança que possa despertar naqueles que ainda vão ler, se tiverem “estômago”, uma nova percepção e naqueles que já leram uma confirmação daquilo que provavelmente haviam percebido.
Desnecessário se faz dizer que a análise foi feita a partir da fé católica, o que poderá tornar algumas colocações não muito claras para quem não está razoavelmente por dentro da doutrina básica de nossa fé.
Partindo dessa análise feita do livro, é possível assistir o filme sobre uma outra perspectiva, mais critica e menos ingênua.
Católico pode ver o filme? claro que sim. O que não pode é ser Teologicamente ingênuo.


” A cabana”- análise do livro sob ótica católica.
  1. O livro é muito bem escrito e atraente no seu enredo simples, no assunto e no estilo. A linguagem, porém, com algumas citações bíblicas feitas de formas indiretas, traz uma profusão de sofismas capaz de iludir o leitor menos atento. (lembro que a “metodologia” do sofisma, muito utilizado na filosofia grega antiga, consiste em tomar uma verdade ou duas verdades e combiná-la com uma ou mais inverdade de formas que tudo pareça verdadeiro ou que tudo pareça falso, de acordo com o objetivo de quem sofisma). O livro traz em seu próprio enredo incoerências entre a trama e o que é dito pelas “pessoas” da “trindade”.
  2. a editora do mesmo (e isso é muito importante ao comprar ou ler um livro dedica-se a livros de auto-ajuda ou assuntos não comprovados nem pelo próprio livro nem pela ciência, teologia e, por vezes, o bom-senso). É bastante ler a lista dos seus “clássicos”, na ultima página do livro. A exceção é O Monge e o Executivo.
O livro conta a história de um homem que, em um acampamento nas montanhas com os filhos tem sua caçula seqüestrada e morta enquanto está sob a água, tentando salvar um outro filho, que se afogava sob um bote. Após quatro anos de tristeza e desilusão, recebe uma carta de Deus, que se apresenta como Papai convidando-o a voltar à cabana onde o crime contra sua filha havia sido cometido. Relutante, aceitou.
Até aqui, nada anormal. A ficção, afinal, dá direito a todo tipo de imaginação. O inadequado começa quando este homem, Mack, encontra a “trindade” na cabana. Naturalmente, como autor, Young goza o direito de utilizar sua imaginação, sua bela linguagem, suas descrições do Pai como uma senhora negra que cozinha, o Filho como um judeu cujo nariz enorme o deixa feio e o Espírito como uma moça asiática feita de luz.
Ele tem o direito, sim, de imaginar a trindade como um autor leigo ignorante da boa teologia e eclesiologia e influenciado pela Nova Era, pelo Espiritismo e pelo Relativismo. Nós é que temos o dever de distinguir o que é bom do que não é. A narrativa é tão envolvente, que os deslizes de Young quanto à fé, a eclesiologia e a moral podem passar desapercebidos para a pessoa mais bem formada. 

Os 90 anos de Bento XVI segundo o Arcebispo George Gänswein

Cidade do Vaticano (RV) – Neste 16 de abril, Domingo de Páscoa, Joseph Ratzinger completa 90 anos. Os festejos foram transferidos para a Segunda-feira do Anjo (feriado no Vaticano e na Itália) e serão reservados e simples. No Mosteiro Mater Ecclesiae, nos Jardins Vaticanos, estará presente uma pequena delegação da Baviera. Na tarde da última quarta-feira, o Papa Francisco felicitou pessoalmente o Papa emérito.
Para a ocasião, a Rádio alemã Horeb entrevistou o Prefeito da Casa Pontifícia, o Arcebispo George Gänswein, que acompanha muito de perto Bento XVI:
“A vida no Mosteiro é muito organizada. Não é um mistério para ninguém que o Papa Bento ame a ordem. O desenvolvimento de seu dia é muito estruturado, muito claro e isto ajuda também que seja bem vivido. Uma das afirmações do Papa Bento, ao final de seu Pontificado, foi de que não se retiraria “á vida privada”, portanto, para fazer aquilo que lhe agradaria fazer, mas que “subiria ao monte” – uma imagem que evoca Moisés, que se retirou para rezar – segundo as suas forças e as suas convicções e as suas capacidades – pelo sucessor, pela Igreja e pelo mundo. E justamente isto é o que faz. Em sua vida tem oração, estudo, visitas, ouve música, a Missa, passeios, meditações, repouso e a preparação também para o encontro com o Senhor. Vejo que Bento vive muito serenamente esta sua decisão”.

Papa: "em meio aos problemas da vida, repitam: Cristo ressuscitou"

Na Missa presidida na Praça São Pedro neste Domingo de Páscoa, o Papa Francisco exortou os fiéis a repetirem em casa: “Cristo ressuscitou!, mesmo diante dos problemas da vida”.
“O caminho em direção ao sepulcro é a derrota, é o caminho da derrota”, disse o Papa, falando de forma espontânea. E remetendo-se à cena de Pedro, João e as mulheres diante do sepulcro vazio, observou que foram com o coração fechado pela tristeza de uma derrota, o Mestre, o seu Mestre, aquele que tanto amavam, foi derrotado.
“Mas o Anjo disse a eles: ‘não está aqui, ressuscitou!’. É o primeiro anúncio, ressuscitou! E depois a confusão, o coração fechado, as aparições”, completou Francisco, dizendo ainda que diante das derrotas, dos corações amedrontados, fechados, a Igreja não cessa em repetir: “Pare! O Senhor ressuscitou!”.
 “Mas se o Senhor ressuscitou, como acontecem estas coisas? Como acontecem tantas desgraças doenças, tráfico de pessoas, guerras, destruições, mutilações, vinganças, ódio? Onde está o Senhor?”, questiona-se Francisco.
O Papa ilustra esta dúvida que percorre o coração de tantos de nós em meio aos desafios da vida, contando o telefonema a um jovem italiano na tarde de sábado, acometido de uma doença grave, para dar um sinal de fé.
“Um jovem culto, um engenheiro. Disse a ele: ‘Não existem explicações para aquilo que acontece contigo. Olhe para Jesus na Cruz. Deus fez isto com o seu Filho e não existe outra explicação!’. E ele me respondeu: ‘Sim! Mas perguntou ao Filho e o Filho disse que sim. Mas eu não fui perguntado se eu desejava isto!’”.

sábado, 15 de abril de 2017

Sábado Santo, Dia de Maria, do Amor e da Vida

Rádio Vaticano (RV) - «Hoje, fazemos a experiência do vazio. O Senhor cumpriu sua missão nos redimindo, através de sua paixão e cruz, através de sua entrega até a morte. Na noite passada contemplamos o sepultamento de seu corpo.
Agora, nesta manhã de sábado, a saudade está presente, mas uma saudade cheia de paz e de esperança. 
Como Maria, com o coração em luto, a Igreja aguarda esperançosa, que a promessa do Cristo se cumpra, que ele surja, que ele ressuscite.
A ausência não é experiência do vazio, mas aprofunda a presença desejada.
Podemos recordar e refletir sobre os sábados santos de nossa vida, nossas experiências de vazio após sofrimentos e perdas.  
  Como vivenciamos esses mistérios dolorosos quando irromperam em nossa existência? Permitimos que luz da fé na certeza da vitória da Vida, iluminasse nossa mente e aquecesse nosso coração? Preenchemos esse vazio abrindo as portas de nosso coração a Jesus, Palavra de Vida, de Eternidade? Ou nos fragilizamos mais ainda, permitindo que a escuridão da morte nos envolvesse?
Jesus é Vida! Nossa Senhora, a verdadeira discípula, na manhã de sábado permaneceu, apesar da dor, do luto, esperançosa. Ela acreditou nas palavras de seu Filho e não permitiu que o sofrimento pela perda dissesse a última palavra, mas que a palavra definitiva seria a promessa de seu Filho, a própria Palavra, que disse que iria ressuscitar que ele era o Caminho, a Verdade, a Vida!

Divulgadas as músicas escolhidas para o Jubileu de Ouro da RCC em Roma

O Serviço Internacional da Renovação Carismática Católica (ICCRS) e a Fraternidade Católica das Comunidades e Associações Carismáticas de Aliança (CF) divulgaram nesta terça-feira (12/04) as músicas vencedoras do Concurso de Hinos para o Jubileu de Ouro da RCC.
Duas canções dividiram o primeiro lugar do concurso. As campeãs foram a música “Mother of Pentecost” (Mãe de Pentecostes), do brasileiro Thiago Lopes; e a música “Love incomparable” (Amor incomparável), de Master Plan, dos Emirados Árabes.  Foram divulgadas as 10 primeiras colocadas, entre elas, cinco de autores brasileiros.

O silêncio é o porteiro da vida interior

O silêncio não é somente a ausência de barulho
Muito me incomoda, em nossos tempos modernos, o barulho generalizado, ou seja, a falta de silêncio interior e exterior para podermos rezar, tomar decisões, escutar Deus, escutar a si mesmo e os outros. Outro dia, fui ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e li, numa das colunas internas do local, o apelo: “Silêncio é também oração!”. Parece que, diante de tudo o que vivemos, é necessário falar o tempo todo. Pouco se faz silêncio, e um dos motivos, penso eu, é que, na verdade, nós temos medo do que vamos ouvir, por isso, o silêncio nos incomoda tanto. Também porque, nos tempos de hoje, não educamos as pessoas para ouvir, vivemos em meio a muita informação e pouca comunicação.
Antes mesmo de entrar no tema da oração, nos exercícios espirituais de conversão, percebo o quão necessário é silenciar.
Se a oração é diálogo, é fundamental que ela seja intercalada por profundos momentos de silêncio. Esse tem a função de abrir espaço para a Palavra do Senhor, Sua direção e Suas moções, mas também abre espaço para que ouçamos nós mesmos e os irmãos.

É preciso escutar, calar e ouvir
É verdade que o silêncio é imprescindível para rezar, mas não só para isso. Para qualquer diálogo, é preciso escutar, calar e ouvir o outro. Nós aprendemos a falar, porque escutamos nossos pais e irmãos falando, e começamos a dizer as primeiras palavras. É necessário escutar bem para falar bem e na hora certa. É necessário ouvir para aprender; silenciar para ter coragem de reconhecer o homem interior. É uma viagem tão pequena, que é feita da mente ao coração, mas temos um medo muito grande de realizá-la, porque não sabemos o que vamos encontrar lá. Outras vezes, até sabemos, mas não temos coragem de nos recolher no coração e nos deparar com alguns monstros bem conhecidos.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Texto completo da pregação da sexta-feira santa 2017, do Pe. Raniero Cantalamessa, ofmcap.

Na Basílica de São Pedro, com a presença do Santo Padre Francisco
(ZENIT – Cidade do Vaticano, 14 Abr. 2017).- Pregação da sexta-feira santa de 2017, na Basílica de São Pedro

“O CRUX, AVE SPES UNICA”
A cruz, única esperança do mundo Escutamos a narrativa da Paixão de Cristo. Trata-se, essencialmente, do relato de uma morte violenta. Notícias de mortes, e mortes violentas, quase nunca faltam nos noticiários vespertinos. Também nestes últimos dias, temos escutado tais notícias, como a dos 38 cristãos coptas assassinados no Egito no Domingo de Ramos. Estas notícias se sucedem com tal rapidez, que nos fazem esquecer, a cada noite, as do dia anterior. Por que, então, após 2000 anos, o mundo ainda recorda, como se tivesse acontecido ontem, a morte de Cristo? É que esta morte mudou para sempre o rosto da morte; ela deu um novo sentido à morte de cada ser humano.
Sobre ela, reflitamos por um momento. “Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água” (Jo 19, 33-34). No início do seu ministério, àqueles que lhe perguntavam com qual autoridade ele expulsava os vendedores do templo, Jesus disse: “Destruí este templo e em três dias eu o levantarei”. “Ele falava do templo do seu corpo” (Jo 2, 19. 21), havia comentado João naquela ocasião, e eis que agora o próprio evangelista nos diz que do lado deste templo “destruído” jorram água e sangue. É uma clara alusão à profecia de Ezequiel que falava do futuro templo de Deus, daquele lado do qual jorra um fio de água que se torna primeiro um riacho, depois um rio navegável, em torno do qual floresce toda forma de vida. Mas, penetremos no epicentro da fonte deste “rio de água viva” (Jo 7, 38), no coração trespassado de Cristo.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Pela terceira vez, Papa lava pés de detentos na Quinta-Feira Santa

O Papa Francisco presidiu nesta Quinta-Feira Santa, 13, a Missa da Ceia do Senhor na Casa de Reclusão de Paliano, ao sul de Roma.
A cerimônia, com o tradicional rito do lava-pés, não foi transmitida ao vivo a pedido do próprio Pontífice e pela falta de condições técnicas do presídio. A visita de Francisco teve um caráter estritamente privado e teve início às 16h (hora local, 11h em Brasília).
O Papa lavou os pés de 12 detentos (10 italianos, 1 argentino e 1 albanês). Entre eles, 3 são mulheres e 1 é um muçulmano que será batizado em junho. Além disso, dois deles foram condenados à prisão perpétua, enquanto para os demais a conclusão da pena está prevista entre 2019 e 2073.
“Deus ama assim! Até o fim. E dá a vida por cada um de nós, e orgulha-se disso, porque Ele é amor”, disse Francisco aos presos. “Amar até o fim… não é fácil porque todos somos pecadores, todos temos os nossos limites, defeitos, tantas coisas. E sim, todos sabemos amar, mas não como Deus que ama sem olhar às consequências”, prosseguiu Francisco, destacando o gesto de lavar os pés como sinal de humildade e atenção a todos.
“Aquele que parece o maior, que o faça aos outros”, exortou o Papa, convidando os presos a se ajudarem uns aos outros, “cada companheiro”, porque isso é “semear amor”.