BRASILIA,
10 Jul. 13 / 04:08 pm (ACI).- Enquanto os olhos do
Brasil e do mundo estavam voltados para as manifestações, que ocorriam em todas
as capitais do país, contra a corrupção , o Congresso brasileiro aprovou uma
lei que tentar abrir "não uma brecha, mas uma auto estrada" na
questão do aborto, a denúncia é feita pelo sacerdote pró-vida,
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Jr.
O projeto
de lei já foi aprovado na Câmara e, no último dia 4, no plenário do Senado, por
unanimidade, em pouco mais de dois meses. Agora será enviado para a sanção da
presidente Dilma Rousseff. Apesar do projeto original ser de 1999, da deputada
Iara Bernardi (PT-SP), a votação em regime de urgência foi proposto pelo
Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha e pela bancada feminina, em reunião
com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.
O perigo
está nas alterações feitas no projeto, que passou despercebia mesmo pelos parlamentares
pró-vida. "Estamos diante de um momento de extrema urgência para o nosso
país", alerta o Pe. Paulo Ricardo, "trata-se de um estratagema
político, bastante elaborado".
Começando pelo artigo primeiro, que afirma que todos os hospitais "devem oferecer atendimento emergencial e integral decorrentes de violência sexual, e o encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social". Isso inclui hospitais religiosos, hospitais conveniados ou não com o Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, o projeto não faz distinção, todos, contrários ou não, seriam obrigados a enviar as vítimas de violência à prática do aborto.
A versão
original assegurava à mulher atendimento no caso de emergência médica causada
por violência sexual ou seja, atendimento logo após a agressão, e essa foi mais
uma alteração do projeto, explica do Pe. Paulo Ricardo, este termo foi
modificado para atendimento emergencial, significa que o atendimento não pode
ser postergado, agendado para outro dia, deve ser imediato, não importando, de
fato, quando a agressão ocorreu.
O artigo
segundo, amplia completamente o sentindo de violência sexual, afirmando ser
"qualquer forma de atividade sexual não consentida", não há
especificação de nenhum procedimento para comprovar que a atividade sexual não
foi consentida, bastará a afirmação da vítima e ela deverá ser encaminhada para
o aborto por parte de qualquer hospital.
O Pe.
Paulo conta que entrou em contato com senadores e deputados que defendem a vida
e ao indicar as brechas do projeto, os parlamentares foram pegos de surpresa.
Ele também denuncia um grupo de estudos do Ministério da Saúde juntamente com o
instituto Oswaldo Cruz estão, há tempos, procurando uma forma de legalizar o
aborto do Brasil e essa fórmula já foi aplicada no Uruguai, que logo depois
abriu de vez as portas para o aborto "legal".
O grupo
pró-vida, diante desses indícios, pede à população que se manifeste para que a
presidente Dilma vete a lei, já que ela assumiu um compromisso com o povo
brasileiro, durante as eleições de 2010, de que não legalizaria o aborto no
país. O Brasil é majoritariamente pró-vida e aqueles que exercem o ministério
público devem fazer valer o amor dos brasileiros pelos não nascidos.
"Precisamos
exigir isso da Presidente Dilma, telefone para o Ministério Público e para a
presidência da República, não somente mande e-mail. Mande fax, telefone,
insista. Onde está Brasil que se manifestava semanas atrás nas ruas?"
indaga o sacerdote pró-vida, "nós temos que mostrar para os nossos
governantes que nós não estamos dormindo, nós precisamos mostrar aos nossos
governantes que uma atitude precisa ser tomada, você tem que tomar essa atitude
já!", exclama o Padre.
Os
pró-vidas de todo o Brasil estão pedindo a todos os defensores da vida e da família
no país se manifestem escrevendo e ligando para a Presidência da República e o
Ministério de Saúde através dos contatos:
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