Reuters
A
Corte do Vaticano condenou neste sábado (6) Paolo Gabriele,
ex-mordomo do papa Bento XVI, a um ano e seis meses de prisão após considerá-lo
culpado pelo furto de documentos confidenciais da Igreja Católica.
O
tempo foi reduzida devido a circunstâncias atenuantes, segundo a Corte, que
anunciou a sentença após duas horas de deliberações. Gabriele também foi
condenado a pagar as despesas legais do julgamento.
Em
sua apelação final, o ex-mordomo disse à Corte que agiu exclusivamente motivado
por um amor “visceral” pela Igreja Católica e pelo papa. Gabriele também
afirmou não ser um ladrão. Ele falou minutos antes de a Corte se retirar para
determinar o veredicto.
Sua
defesa havia pedido que a Corte reduzisse as acusações contra Gabriele de roubo
agravado para apropriação indevida, e que ele não seja preso.
Durante o julgamento, um policial ouvido como testemunha afirmou que foram encontrados “quase 1.000 “documentos de interesse” na residência do acusado.
Durante o julgamento, um policial ouvido como testemunha afirmou que foram encontrados “quase 1.000 “documentos de interesse” na residência do acusado.
“Há
quase 1.000 documentos de interesse, incluindo fotocópias e originais e alguns
documentos com a assinatura do Santo Padre”, afirmou Silvano Carli, um dos
quatro policiais que seriam interrogados nesta quarta-feira, ao falar sobre as
descobertas da força de segurança no momento da detenção de Gabriele, em maio.
Paolo
Gabriele afirmou na terça-feira (2) que Bento XVI foi “manipulado” e declarou
ser inocente da acusação de roubo dos documentos, mas disse que sente culpa por
ter traído o pontífice.
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