domingo, 8 de julho de 2012

Política e Religião: fazem parte da nossa vida ?!

Caros irmãos que nos acompanham através do nosso blog, antes de qualquer comento queremos lhe agradecer e dizer que, estamos sempre procurando meios para lhe apresentar um blog mais dinâmico, comunicativo e, sobretudo que lhe proporcione ter um encontro pessoal com Jesus de maneira que sua vida possa ser transformada.
Porém, na circunstância, devido ao pleito eleitoral de outubro de 2012, que se aproxima, onde nós “eu” e “você” atuaremos como os maiores protagonistas desse ato grandioso da pratica do exercício democrático, razão pela qual faremos abaixo algumas considerações.
Vamos direto a uma afirmação tão comum no meio do nosso povo, “não gosto de política”, pode ser verdadeira, mas na maioria das vezes, demonstra desconhecimento do que quer dizer política. Na verdade “o homem é um ser político”, mas por desconhecimento, a maioria das pessoas afirma não gostar de política, quando na verdade entendemos que estes não gostam das pessoas que exercem a profissão de político, pois particularmente em um pais como o nosso, são freqüentes as manchetes de jornais, revistas, internet, rádio e nas redes sociais de políticos envolvidos com os mais diversos modos de corrupção, contudo, há se tentar explicar que a política não pode ser confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente os maus políticos, já que, se dessa maneira imaginarmos estaremos mergulhando no oceano da desesperança, sendo mais taxativo, “tudo está perdido, nada tem mais jeito”. Não apenas fazemos política com o ato de votar ou ser votado; fazemos política quando tomamos atitudes em nosso trabalho, escola, etc ...”, ou ainda durante o momento em que duas ou mais pessoas divergem sobre um determinado assunto e, estas para defender suas idéias, se lançam em uma discussão”. “Quando pessoas conversam e uma não concorda com a outra, gera uma discussão”, isso é política.
Não sei se seria se seria exagero, mas penso ter sido os gregos que nos ensinaram a fazer política ou que aprimoraram nossa maneira de se organizar. A palavra política tem origem no grego “ta politika” que, por sua vez, deriva da palavra grega “polis”.
Polis é a Cidade, entendida como a comunidade organizada, formada pelos cidadãos (no grego “politikos), isto é, pelos homens nascidos no solo da Cidade, livres e iguais. (Convite a Filosofia, capítulo 7, Marilena Chaui, Editora Ática).
Polis é o que chamamos, ao estudarmos a Grécia Antiga, de Cidades-Estado. Os moradores das Polis eram os “politikos” (cidadãos), aqueles que exercem a civilidade. Res Publica é a tradução latina de Ta Politika, e corresponde ao que chamamos de práticas políticas. Já a palavra Civitas (origem de: civil, cidade, cidadão e civilizado) é a tradução latina para Polis. Esparta, Atenas, Corinto, assim como as demais cidades gregas da época, eram Cidades-Estado, portanto, eram Polis. As Polis tinham sua organização política e militar autônomas, isto é, eram independentes umas das outras.

E a Igreja ? o que nos fala sobre o assunto? O santo magistério, em seus documentos, tem nos orientado a respeito, vejamos:
 
Gaudium et Spes nº 75, diz:
“Lembrem-se portanto todos os cidadãos ao mesmo tempo do direito e do dever de usar livremente seu voto para promover o bem comum. A Igreja considera digno de louvor e consideração o trabalho daqueles que se dedicam ao bem da coisa pública a serviço dos homens e assumem os trabalhos deste cargo.”
 
Christifidelis laici nº 42):
“Para animar cristãmente a ordem temporal, no sentido que se disse de servir a pessoa e a sociedade, os fiéis leigos não podem absolutamente abdicar da participação na política, ou seja, da múltipla e variada ação econômica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover orgânica e institucionalmente o bem comum. Como repetidamente afirmaram os Padres sinodais, todos e cada um têm o direito e o dever de participar na política, embora em diversidade e complementaridade de formas, níveis, funções e responsabilidades. As acusações de arrivismo, idolatria de poder, egoísmo e corrupção que muitas vezes são dirigidas aos homens do governo, do parlamento, da classe dominante ou partido político, bem como a opinião muito difusa de que a política é um lugar de necessário perigo moral, não justificam minimamente nem o cepticismo nem o absenteísmo dos cristãos pela coisa pública”.

Catecismo da Igreja Católica § 899 diz:
“A iniciativa dos cristãos leigos é particularmente necessária quando se trata de descobrir, de inventar meios para impregnar as realidades sociais, políticas e econômicas com as exigências da doutrina e da vida cristãs. Esta iniciativa é um elemento normal da vida da Igreja.”

Deste modo, como lemos, a Santa Igreja nos impulsiona a mudarmos essa sociedade com os valores evangélicos que há em nós, logo, indicamos abaixo alguns irmãos de caminhada na Santa Igreja Católica, Movimento da Renovação Carismática Católica, candidatos ao cargo eletivo de vereador pelas cidades de Fortaleza, Caucaia e Paracuru, homens de Deus, que acreditamos serem um sinal de luz e esperança para o nosso povo.

Paulo Mindêlo – candidato a vereador pela cidade de Fortaleza – membro da Comunidade Católica Face de Cristo, da RCC, situada no bairro São João do Tauape, em Fortaleza.



Silvestre – candidato a vereador pela cidade de Caucaia – caminha na Comunidade Católica Tronco de Jessé, da RCC, situada no Conjunto Nova Metrópole em Caucaia, da Renovação Carismática Católica.


Lino – candidato a vereador pela cidade de Paracuru – membro da Missão Imaculada Conceição, no Jardim do Meio, Paracuru, ligada a Comunidade Católica Nossa Senhora de Fátima, da RCC, Fortaleza.



Por Vicente de Paulo dos Santos
Membro da Comunidade Nossa Senhora de Fátima-RCC

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