Evolucionista à espera que a vida apareça como
efeito de forças não inteligentes
Mats
À medida que avançamos no
século 21, os cientistas seculares continuam em busca de respostas 100%
“naturais” para a origem do universo e para origem da vida neste planeta.
Pode-se dizer desde já que não serão bem sucedidos.
Mas o mitológico big bang está ele mesmo imerso em problemas científicos
(Berlinski, D. February 1998. Was There a Big Bang?). De fato, a mais básica de todas as leis científicas – a lei da causa e
efeito (nenhum efeito é superior à sua causa) – torna-se irrelevante se o
universo é o resultado do caos, aparecendo e evoluindo por acaso.
Para além disso, convém perguntar: de que é o
universo feito? A “ciência” secular desconhece:
O problema é que nós ainda não temos qualquer tipo
de pista que nos leve a saber de que é o universo composto.
(Peterson, J. 2000. Universe in the balance. New
Scientist. 2269: 27.)
A repórter Amanda Gefter diz:
É uma sorte nós estarmos
aqui.
(Gefter, Existence special: Cosmic mysteries, human questions, 27.)
Sem surpresa alguma, a Bíblia ensina-nos uma
criação propositada onde o homem, criado à Imagem de Deus, recebeu o domínio
sobre toda a criação (Génesis 1:26-28).
. . . .
As “explicações” naturalistas em torno da forma
como a vida supostamente surgiu a partir de material inorgânico (abiogénese)
não são cientificamente melhores. Atualmente, os evolucionistas imaginam um
cenário onde uma molécula primordial – com o nome de replicador ARN (ácido ribonucléico) – de alguma forma
construiu-se a ela mesma na “sopa primordial” de Darwin.
Como é normal nas alegações
evolucionistas, não há qualquer tipo de evidência geológica em favor da passada
existência desta “sopa” ou evidências que demonstrem como tais nucleotídeos
reactivos podem se ter acumulado e auto-organizado.
De facto, Michael Marshall reportou: “Mas há ainda
um enorme e óbvio problema: de
onde surgiu originalmente o ARN?“ (Marshall, M. 2011. First life: The search for the first replicator. New
Scientist. 2825: 34.) e “A vida deve ter começado com uma molécula
simples que conseguia criar cópias dela mesma.” (Ibid, 33. (Ver também
Figure 28.1 em Chaisson, E. e S. McMillan. 2011. Astronomy Today, 7th
ed. Boston: Addison-Wesley, 708.)
“Deve ter” é uma frase
gerada a partir da convicção religiosa de que o sobrenatural não existe e como
tal “deve” existir uma explicação totalmente naturalista.
Mais à frente no artigo, Marshall lamenta:
Podemos nunca vir a saber com toda a certeza mas
alguns caminhos estão a ser explorados. A maioria dos biólogos pensa que deve ter existido algo
parecido com uma célula desde o início como forma de conter o replicador e
manter as partes componentes unidas.
(Ibid, 35.)
À medida que o conhecimento dos cientistas em torno
da complexidade celular continua a escalar (Karp, G. 2010. Cell and
Molecular Biology, 6th ed. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, Inc), alguns
evolucionistas começam a defender que é pouco realista afirmar que tal entidade
tenha surgido por acaso e como efeito de forças aleatórias.
Não é de estranhar, portanto, que eles
convenientemente passem por cima dos problemas bioquímicos sofisticados da
abiogénese espontânea e simplesmente afirmem que “deve ter existido algo parecido com uma célula desde o início”.
Problema resolvido!
No entanto, e em termos gerais, pode-se dizer que
os evolucionistas estão confiantes que estão na posse da ideia correcta:
Um destes dias, diz [John
Sutherland, MRC Laboratory of Molecular Biology], alguém encherá um recipiente
com uma mistura de químicos primordiais, e depois de o ter mantido sob as
condições certas, observará a vida a emergir. “Essa experiência será feita”.
(Marshall, First life: The search for the first replicator, 35.)
Esperem sentados visto
que a ciência de ponta demonstra que a vida nunca pode ser o efeito de forças
não-inteligentes. Na natureza, a vida biológica só pode vir de outra biológica
(e não de elementos sem vida).
A maravilhosa mensagem da Criação não é uma de
acaso, tempo e processos naturais, mas sim de propósito e planeamento como
parte do Plano de Deus para a humanidade.
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