O Vaticano criticou nessa
semana a detenção de padres e bispos na China, considerando que o regime de
Pequim impõe “limitações injustas” à ação da Igreja Católica no país.
A denúncia é feita no comunicado
final da quinta reunião da comissão criada por Bento XVI, em 2007, para debater
as “questões de maior importância” para a Igreja Católica chinesa.
O documento manifesta
“admiração pela firmeza” dos fiéis que se mantém ligados ao Papa, apesar das
pressões do Governo chinês, que defende o controlo de todas as atividades
religiosas, em particular a nomeação de bispos para as comunidades católicas.
A Santa Sé refere que a
missão episcopal tem de ser exercida “em união” com o Papa, rejeitando as
pretensões de organismos estatais – “uma associação e uma conferência” – de se
“colocarem acima dos bispos”.
Na China existem entre oito
a 12 milhões de católicos, segundo o Vaticano, divididos entre os que pertencem
à Igreja “oficial” (Associação Patriótica Católica – APC, controlado por
Pequim) e à “clandestina”, fiel a Roma.
A APC foi criada em 1957
para evitar “interferências estrangeiras”, em especial da Santa Sé, e para
assegurar que os católicos viviam em conformidade com as políticas do Estado,
deixando assim na clandestinidade os fiéis que reconhecem a autoridade do Papa.
A Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta de emenda
constitucional que permite ao Congresso sustar decisões do Judiciário.
Aprovada por unanimidade,
após uma articulação entre deputados católicos e evangélicos, a polêmica
proposição seguirá para uma comissão especial.
O texto considera de
competência do Congresso suspender “atos normativos dos outros poderes que
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”.
Alguns deputados acham ser possível interromper as decisões do Supremo Tribunal
Federal (STF) com súmulas vinculantes e repercussão geral, além de resoluções
de tribunais e atos de conselhos.
Segundo os parlamentares, a
medida é uma resposta à decisão do STF, que, no último dia 12 de abril,
determinou que a mulher tem o direito de escolher interromper a gestação de
feto com anencefalia, descriminalizando a prática do aborto de anencéfalos no
Brasil. Cabe ressaltar que se a regra já estivesse em vigor, os parlamentares
poderiam tentar reverter a permissão de interromper a gravidez nesses casos.
De acordo com a
Constituição, somente os que são eleitos pelo povo têm o poder de legislar;
logo, o Poder Judiciário – que não é eleito, mas nomeado pelo Presidente (a) da
República – não tem legitimidade para tal ação. A possibilidade em discussão
não abrange julgamentos específicos dos tribunais, mas casos em que o
Judiciário ultrapasse sua função ao determinar novas regras.
À frente da arquidiocese de
São Paulo, d. Odilo Pedro Scherer cuida de cerca de 4,5 milhões de almas
católicas e cumpre, com afinco, determinação do papa Bento 16: levar o
rebanho a confirmar e redescobrir sua fé. O trabalho envolve liderar as
fileiras de bispos e outros sacerdotes, mas também garantir a presença da
Igreja na mídia e ocupar espaços públicos – em um campo religioso cada vez mais
competitivo. O cardeal, que participa, no fim de maio, do Encontro Mundial das
Famílias com o papa, em Milão, acaba de passar 10 dias com 300 bispos na
Assembleia-Geral da CNBB. Em conversa com a coluna, não recusou nenhuma
pergunta: de eleições (”ajudamos a comunidade a discernir sobre cada
candidato”) à recente aprovação de aborto de anencéfalos pelo Supremo (”uma
perda para a sociedade”).
Aos 62 anos, d. Odilo foi escolado nos corredores do Vaticano e carrega um
blend de sotaques que reúne o original sulista, dialetos em alemão – falados em
sua casa, na infância -, italiano e, agora, uma pitada de paulistanês. Na
entrevista a seguir, ele revela que padres fazem psicanálise, diz gostar de
Chico e Beethoven e explica por que a Teologia da Libertação, ao que parece, se
foi para não mais voltar.
Qual
o lado bom e o lado ruim de ser arcebispo de SP?
É uma enorme graça de Deus. E, sem dúvida, é motivo de muita alegria receber
uma missão tão importante. O lado difícil são os enormes desafios. A
arquidiocese de São Paulo é muito grande, e o volume de trabalho também. Além
de participar de todas as atividades do universo religioso, é preciso
acompanhar a mídia e estar no espaço público e político, seja pela natureza da
Igreja, que represento, seja pela vontade das pessoas de ouvir o arcebispo em
certos momentos.
Neste mês
de maio, o Papa reza pelas famílias e pelos missionários
Nas
intenções de oração do Papa Bento XVI para o mês de maio estão as famílias e os
missionários.
Como intenção geral, o Santo Padre reza "para que na sociedade
sejam promovidas iniciativas que defendam e reforcem o papel da família".
Na intenção missionária deste mês, o Papa pede à "Maria, Rainha do
mundo e Estrela da Evangelização, que acompanhe todos os missionários no
anúncio de seu Filho Jesus".
O Papa confia suas intenções, todos os meses, ao Apostolado da Oração. Esta
iniciativa é seguida por milhões de pessoas em todo mundo.
Em face da condenação de um
livro de Jon Sobrino, - um dos teólogos líderes da teologia da libertação, - a
discussão sobre essa linha de pensamento voltou a campo. Na ocasião, um grupo
de teólogos desta linha publicou um livro (adivinhe?) contestando a ação do
Vaticano e do Papa. São eles: Marcelo Barros, Leonardo Boff, Teófilo
Cabestrero, Oscar Campana, Víctor Codina, José Comblin , Confer de Nicaragua,
Lee Cormie, Eduardo de la Serna, José Estermann, Benedito Ferraro, Eduardo
Frades, Luis Arturo Garcia Dávalos, Ivone Gebara, Eduardo Hoornaert, Diego
IrarrázavaI, Jung Mo Sung, Paul Kmitter, João Batista Libânio, María y José
Ignacio López Vigil, Carlos Mesters, Ricardo Renshaw, Jean Richard, Pablo
Richard, Luis Rivera Págan, José Sánchez, Stefan Silber, Ezequiel Silva, Afonso
Mª Ligório Soares, José Sols, Paulo Suess, Luiz Carlos Susin, Faustino
Teixeira, Tissa Balasuriya, e José María Vigil.
A Associação Ecumênica de Teólogos do Terceiro Mundo publicou o livro
“Bajar de la Cruz a los Pobres: Cristología de la Liberación”. Muitos
perguntam: o que é afinal, a tal teologia da libertação? Vou responder a
pergunta com a resposta que deu a ela a autoridade da Igreja Católica; o
Cardeal Joseph Ratzinguer, escolhido pelo Papa João Paulo II, em 1981, para ser
o Prefeito da Sagrada Congregação da Doutrina da Fé; aquela que está
encarregada de cuidar da Sã Doutrina (1Tm1,10; 4,6; Tt1,9; 2,1;2,7; 2Tm4,3),
que com tanta ênfase São Paulo recomendava a Timóteo e a Tito.
A teologia da libertação surgiu, mais especificamente, na América Latina, na
década de 60, e ganhou adeptos principalmente nas Comunidades Eclesiais de
Base. A partir dos anos 80 pudemos sentir mais de perto a sua ação. Foi então
que o Cardeal Ratzinger (hoje Papa Bento XVI) escreveu um importante artigo
intitulado “Eu Vos Explico a Teologia da Libertação” (Revista PR, nº276,
set/out, 1984, pp354-365), onde deixou claro a posição da Igreja a respeito do
assunto. Analisando este artigo, D. Estevão Bettencourt afirma: “A teologia da
libertação não trata apenas de desenvolver a ética social cristã em vista da
situação socioeconômica da América Latina, mas revolve (bagunça) todas as
concepções do Cristianismo: doutrina da fé, constituição da Igreja, Liturgia,
catequese, opções morais, etc...".
Entre as afirmações,
o então Cardeal Prefeito diz: “A gravidade da teologia da libertação não é
avaliada de modo suficiente; não entra em nenhum esquema de heresia até hoje
existente; é a subversão radical do
Cristianismo, que torna urgente o problema do que se possa e se deva fazer
frente a ela”.
“A teologia da
libertação é uma nova versão do Cristianismo, segundo o racionalismo do teólogo
protestante Rudolf Bultmann e do marxismo, usando, a seu próprio modo, uma
linguagem teológica e até dogmática que pertence ao patrimônio da Igreja, revestindo-se
assim de uma certa mística, para
disfarçar os seus erros”.
O então Cardeal foi
muito claro ao afirmar o perigo:
“Com a análise do
fenômeno da teologia da libertação torna-se
manifesto um perigo fundamental para a fé da Igreja. Sem dúvida, é preciso
ter presente que um erro não pode existir se não contém um núcleo de verdade. De fato, um erro é tanto mais perigoso quanto
maior for a proporção do núcleo de verdade assumida”.
“Essa teologia não
pretende constituir-se como um novo tratado teológico ao lado dos outros já
existentes; não pretende, por exemplo, elaborar novos aspectos da ética social
da Igreja. Ela se concebe, antes, como uma nova hermenêutica da fé cristã, quer
dizer, como nova forma de compreensão do Cristianismo na sua totalidade. Por
isso mesmo muda todas as formas da vida eclesial; a constituição eclesiástica,
a Liturgia, a catequese, as opções morais…”
“A teologia da
libertação pretende dar nova interpretação global do Cristianismo; explica o
Cristianismo como uma práxis de libertação e pretende constituir-se, ela mesma,
um guia para tal práxis. Mas, assim como, segundo essa teologia, toda realidade
é política, também a libertação é um conceito político e o guia rumo à libertação
deve ser um guia para a ação política”.
A
caminhada reuniu diversos jovens que decidiram levar às ruas uma mobilização
que já existia no Facebook contra o aborto
A
concentração da caminhada aconteceu no Aterro da Praia de Iracema e foi até o
anfiteatro, na Beira-Mar
O Projeto Juventude e Família, da Comunidade Católica Shalom e vários
movimentos Pró-Vida do Ceará realizaram, na manhã deste sábado, na Beira-Mar, a
primeira caminhada pela vida. O objetivo do evento era chamar atenção da
sociedade sobre a questão do aborto. De acordo com a coordenadora do projeto,
Marilia Calou, um dos principais motivos para a caminhada é uma necessidade de
passar informações, aos jovens, sobre a importância da vida.
Ela explicou que o grupo foi formado por meio da rede social Facebook onde eles
tinham o objetivo de discutir várias questões. Com o rápido crescimento, na da
ferramenta, no número de pessoas envolvidas, mais de três mil em dois meses,
eles resolveram sair da Internet para tornar o projeto algo mais concreto.
"Conseguimos encontrar muito apoio de várias pessoas nessa mobilização
pela vida. Isso é muito importante para que possamos salvar vidas", disse.
Segundo a coordenadora do Shalom, Gabriella Dias, o evento serve como uma
expressão para defender a vida. "Todos aqui são pessoas a favor da vida e
viemos aqui mostrar isso".
Além disso, Gabriella comentou que os jovens e famílias que se envolveram na
caminhada são pessoas que encontraram o sentido da vida e por essa razão não
têm medo dos desafios, querem viver e ao mesmo tempo querem que as outras
pessoas vivam também.
Bento XVI presidiu na manhã deste domingo à santa
missa na Basílica de São Pedro, na qual
ordenou nove sacerdotes para a Diocese de Roma.
“A tradição romana de celebrar ordenações sacerdotais neste IV Domingo de
Páscoa, domingo “do Bom Pastor”, contém uma grande riqueza de significado,
ligada à convergência entre a Palavra de Deus, o Rito litúrgico e o Tempo
pascal em que se coloca” – explicou o Papa no início da homilia.
“Em particular – continuou –, a
figura do pastor, tão relevante na Sagrada Escritura e naturalmente muito
importante para a definição do sacerdote, adquire a sua plena verdade e clareza
no rosto de Cristo, na luz do Mistério de sua morte e ressurreição” – com essas
palavras, Bento XVI situou as ordenações sacerdotais por ele feitas durante a
celebração explicando o seu significado no contexto da liturgia celebrada neste
domingo.
“O bom pastor dá a vida pelas
ovelhas”, destacou o Papa, evidenciando a primeira característica fundamental
do bom pastor. Bento XVI acrescentou que nessa passagem de Jo 10,11
somos imediatamente levados ao centro, ao cume da revelação de Deus como pastor
de seu povo.
“Este centro e cume é Jesus,
precisamente Jesus que morre na cruz e ressurge do sepulcro no terceiro dia,
ressurge com toda a sua humanidade, e desse modo nos envolve, cada homem, em
sua passagem da morte para a vida” – acrescentou.
“Esse evento – a Páscoa de Cristo –
em que se realiza plenamente e definitivamente a obra pastoral de Deus, é um
evento sacrifical: por isso o Bom Pastor e o Sumo Sacerdote coincidem na pessoa
de Jesus que deu a vida por nós.
Dirigindo-se aos diáconos que logo
em seguida seriam ordenados sacerdotes, o Pontífice ressaltou que “é lá que o
Bom Pastor quer conduzir-nos! É lá que o sacerdote é chamado a levar os fiéis a
ele confiado: à verdadeira vida, à vida “em abundância”.
“O bom pastor dá a sua vida pelas
ovelhas.” Jesus insiste sobre essa característica essencial do verdadeiro
pastor que é ele mesmo: “dar a própria vida”.
“Esse é claramente o traço
qualificador do pastor assim como Jesus o interpreta em primeira pessoa,
segundo a vontade do Pai que o enviou.”
E o sacerdote – explicou o Santo
Padre – é “aquele que é inserido num modo singular no mistério de Cristo,
com uma união pessoal a Ele, para prolongar a sua missão salvífica”. Essa união,
que se dá graças ao Sacramento da Ordem, requer que se torne “sempre mais
estreita” pela generosa correspondência do próprio sacerdote.
Hoje, o maior desafio para a Igreja não é
aprender a usar a web para evangelizar, mas sim viver e pensar bem – até mesmo
a fé – no tempo da rede”, afirma aos microfones da Rádio do
Vaticano o padre Antonio Spadaro, diretor da revista Civiltà Cattolica e autor de
cyberteologia, um livro publicado pela editora Vita e Pensiero. “Hoje,
graças aos telefones inteligentes e aos tabletes, a nossa vida é sempre
‘online’, e a rede muda o nosso modo de pensar e de compreender a realidade. Por
isso – afirma o jesuíta – eu me pergunto: como muda a busca de Deus no tempo
dos sistemas de busca? Quem é o meu próximo na época da web? São possíveis a
liturgia e os sacramentos na rede?”. Segundo
o padre Spadaro, “precisamente na rede, Cristo chama a
humanidade a ser mais unida e conectada”. E essa concepção dos meios de
comunicação pertence à tradição da Igreja. “Em 1931, quando o Papa Pio XI abençoou, em latim, os maquinários
da Rádio Vaticano – lembra o padre Spadaro – ele
salientou que comunicar as palavras apostólicas aos povos distantes, através do
éter, era uma forma de estar unidos a Deus em uma única família. Uma intuição
profunda para a época, que via na tecnologia do rádio não uma forma para
transmitir conteúdos e fazer propaganda, mas sim um meio para criar relações,
uma única grande família de crentes. Poderíamos quase dizer – observa Spadaro –
que o Papa Ratti já havia compreendido plenamente a
lógica das redes sociais”.
"A
tua família te agradece" é o nome do hino litúrgico oficial do VII
Encontro Mundial das famílias que acontecerá em Milão-Itália, de 30 de maio a 3
de junho de 2012.
A música, dotada de uma melodia solene, foi composta pelo maestro diretor do
Coro Musical da Catedral de Milão, Padre Carlo Burgio.
A
Renovação Carismática Católica do estado do Rio de Janeiro promove pela segunda
vez em praias cariocas o projeto Jesus no Litoral. O local escolhido para esta
edição é a praia de Barra de Guaratiba, na zona Oeste da cidade. Cerca de 150
jovens de diversas partes do estado e do país devem participar como
missionários. Estão programadas atividades culturais, esportivas e momentos de
espiritualidade como shows católicos e missas. O projeto acontece a partir
desta sexta-feira (27) e segue até terça-feira (1º).
De acordo
com Mariana Ferreira, coordenadora estadual do Ministério Jovem da RCC-RJ e
responsável geral pela missão, a escolha do local foi estratégica. “Sabemos da
realidade difícil da zona oeste carioca. Queremos oferecer uma opção saudável
de vida e de alegria para a juventude e para todas as pessoas. Além disso,
Guaratiba é também um local que atrai muitas pessoas por estar próxima de
bairros expressivos do Rio”, disse.
Desde a
última segunda-feira, 23 de abril de 2012, a Cúria Arquidiocesana de Fortaleza
atende no Centro de Pastoral “Maria, Mãe da Igreja” – CPMMI, no horário de
expediente das 8h às 11h30min; das 13h30 às 18h. O endereço do Centro de
Pastoral “Maria, Mãe da Igreja” é na avenida Dom Manuel, 339. A entrada para o
estacionamento é pela Rua Rodrigues Júnior, 300. O Seminário da Prainha, onde
funcionava a Cúria, está passando por reformas.
Os
telefones são: Setor Pessoal e Patrimônio (85) 3388-8710 – Cordeiro –
e.mail: cordeiromitra@hotmail.com; Setor Contabilidade (85) 3388-8710 –
Ary (e.mail: ary_marques@hotmail.com) e José (e.mail:
harleandromitra@hotmail.com); ecônomo (85) 3388-8711 – Dr.
Dartanhan; Administração Financeira (85) 3388-8721 – Rosa e Francisco; Secretaria
da Cúria (85) 3388-8712 – Diácono Ximenes e Paula (e.mail:
paulapolucha@hotmail.com; Secretaria dos Diáconos Permanentes (85)
3388-8712 – Diácono Fernandes; Vigários Gerais: (85) 3388-8713 –
Monsenhor João Jorge Corrêa Filho – atende de terça às quintas-feiras, no
horário das 13h30mim às 18h00, e nas sextas-feiras das 10h às 11h30min; Padre
Virgínio Asêncio Serpa – atende de terça às sextas-feiras, no horário das 8h às
11h30min. Chancelaria (85) 3388-8719 – Abel Jakson Peixoto Lima, nas
terças-feiras das 8h às 11h30min e das 13h30min às 16h00, nas quartas, quintas
e sextas-feiras, das 8h às 11h30min. O e.mail da Cúria é
curia@arquidiocesedefortaleza.org.br
A cristãofobia é um dos
fenômenos mais perturbadores dos nossos tempos. Bento XVI denunciou muitas
vezes a perseguição e o assédio contra cristãos em todo o mundo. A denúncia das
hostilidade contra os cristãos ganha peso especial quando o papa se dirige ao
corpo diplomático creditado junto à Santa Sé.
Em 9 de janeiro,
falando a diplomatas, o Santo Padre reclamou que os cristãos vêem negados seus
direitos fundamentais em muitos países, além de serem postos à margem da vida
pública. Outros sofrem ataques violentos contra suas igrejas e casas.
Infelizmente, a queixa de Bento XVI
também afeta a Europa, onde a cristãofobia não tem formas de perseguição
física, mas existe de modo mais sutil. Por este motivo, na mensagem para o Dia
Mundial da Paz de 2011, o papa falou dos países de tradição cristã: “Desejo
expressar a minha esperança de que, no Ocidente, especialmente na Europa,
cessem as hostilidades e os preconceitos contra os cristãos por pretenderem
guiar as suas vidas de maneira consistente, conforme os valores e os princípios
expressos no Evangelho”.
Um adolescente se
recuperou totalmente após ter morte cerebral diagnosticada por quatro médicos
em Coventry, no Reino Unido. Os especialistas consideraram o caso de Steven
Thorpe “realmente único”.
As informações são do site do jornal
britânico Daily Mail.
O caso ocorreu em 2008 e foi divulgado
pelo jornal. Thorpe, então com 17 anos, estava com dois amigos em um carro que
se envolveu em um acidente. Um dos amigos morreu e o adolescente acabou em coma
induzido em um hospital da cidade.
Os médicos afirmaram que o jovem teve
morte cerebral e chegaram a perguntar aos pais se queriam doar os órgãos. Foi o
pai de Thorpe que insistiu para os médicos refazerem os exames porque
acreditava que seu filho sobreviveria.
O
Santuário Nacional acolhe nesse final de semana, 28 e 29 de abril, o 2º
Simpósio Nacional das Famílias e a 4ª Peregrinação Nacional das Famílias. Esse
ano o Simpósio tem como tema 'A Família:
o trabalho e a festa'. Os eventos acontecerão no Centro de Eventos Padre Vitor
Coelho de Almeida, ao longo do sábado (28) e do domingo (29). O tema é o mesmo
que o escolhido pelo Papa Bento XVI para o Encontro Mundial das
Famílias este ano em Milão.
No domingo todas as celebrações do Santuário Nacional serão presididas por bispos,
que farão menção ao evento e ao tema da peregrinação. Concomitante às missas
acontecem atividades para a juventude no auditório padre Noé Sotillo, no
subsolo do Santuário Nacional.
O Centro de Eventos tem capacidade para 8 mil pessoas e uma estrutura muito
especial para acolher os agentes da Pastoral Familiar, famílias, bispos e
padres, pessoas que amam e acreditam na família.
O evento contará com a presença dos seguintes bispos brasileiros: Dom João
Carlos Petrini, Bispo de Camaçari – BA e Presidente da Comissão Episcopal para
a Vida
e a Família; Dom Antonio Augusto Dias Duarte – bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
(RJ); Dom Joaquim Justino Carreira, bispo da diocese de Guarulhos (SP); os
bispos responsáveis pela Pastoral Familiar nos 17 Regionais da CNBB e os
assessores Nacionais da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da entidade.
Estima-se que cerca de 200 mil pessoas nos dois dias compareçam à
Peregrinação deste ano.
O 2º Simpósio Nacional da Família será realizado no Centro de Eventos Padre
Vitor Coelho de Almeida, com capacidade para 7 mil pessoas. É esperada a
participação de aproximadamente 420 pessoas de cada Regional.
Três frases escritas de
vermelho na parede da Matriz da Igreja Católica chamaram a atenção da população
de Santa Helena, cidade localizada na região Oeste do Paraná e que tem pouco
mais de 23 mil habitantes: “Deus é gay”, “Pequenas Igrejas, Grandes
Negócios” e “fuck the religions”.
As pichações foram feitas
na porta de entrada, o local onde centenas de católicos do município celebram e
fazem suas orações. Os vândalos também fizeram o símbolo da cruz de ponta
cabeça, e um símbolo do anarquismo.
A ação dos vândalos ocorreu
na noite da última quinta-feira (19). Com a ajuda da população, a Polícia
Militar local agiu rápido e prendeu os três suspeitos de terem praticado o ato
de vandalismo.
Segundo o Portal Correio do
Lago, “L.A.S., 19 anos, foi o primeiro detido e depois foram detidos M.J.O. e
E.R.S. Segundo informou o sargento Botini, comandante local da PM, no
depoimento eles alegaram consumo de bebida alcoólica, influência disso e
insatisfação com a vida para praticar o ato de blasfêmia contra a igreja”,
publicou o site. Os três foram ouvidos e liberados, pois responderão a
acusação em liberdade.
A Paróquia Santo Antônio
se manifestou através de uma carta pública.
Um grupo
de muçulmanos incendiou uma igreja
católica em Kartum, capital do Sudão do Sul, ato que foi qualificado
por especialistas como mais um lamentável incidente de "hostilidade
religiosa".
Centenas de muçulmanos botaram fogo no templo na noite de sábado 21 de abril,
aonde vão para rezar muitos habitantes cristãos do Sudão do Sul.
A cobertura destes fatos realizada por diversos meios seculares tentou
apresentar o ataque como um assunto relacionado somente à política e a economia
por causa do enfrentamento entre Sudão do Sul e Sudão do norte.
A respeito, Nina Shea, Diretora do Hudson Institute’s Center para a Liberdade
Religiosa, assinalou ao Grupo ACI que "durante muitos anos, os meios
internacionais não puderam ver a dimensão religiosa deste conflito. Ao ler
equivocamente a mensagem do incêndio da Igreja
em Kartum, a imprensa demonstra que este ponto cego ainda se mantém".
O Papa
Bento XVI explicou que sem a oração,
que a respiração da alma, a vida se converte em um mero ativismo que sufoca e
não satisfaz; impedindo além disso "ver a realidade com olhos novos".
Assim o indicou o Santo Padre na catequese da sua Audiência geral desta
quarta-feira com os fiéis na Praça de São Pedro, em uma reflexão sobre a oração
nos primeiros tempos da Igreja com os Apóstolos. Bento XVI explicou que "Sem a oração cotidiana vivida com
fidelidade, o nosso fazer se esvazia, perde o sentido profundo, se reduz a um
simples ativismo que, no final, nos deixa insatisfeitos. (...) Cada passo da
nossa vida, toda ação, também na Igreja, deve ser feita diante de Deus, à luz
da sua Palavra".
“Quando a oração é alimentada pela palavra de Deus, podemos ver a realidade com
olhos novos, com os olhos da fé e o Senhor, que fala à mente e ao coração, dá
nova luz ao caminho em todos os momentos e em todas as situações. Nós cremos na
força da Palavra de Deus e da oração. Também a dificuldade que está vivendo a
Igreja diante do problema do serviço aos pobres e a questão da caridade, é
superada na oração, à luz de Deus, do Espírito Santo", afirmou.
"Se os pulmões da oração e da Palavra de Deus não alimentam a respiração
da nossa vida espiritual, sofremos o risco de nos sufocarmos em meio às mil
coisas de todos os dias: a oração é a respiração da alma e da vida",
alertou o Santo Padre.
Quando rezamos, "quando nos encontramos no silêncio de uma igreja ou de
nosso quarto, estamos unidos no Senhor a tantos irmãos e irmãs na fé, como uma
junção de instrumentos, que apesar da individualidade de cada um, elevam a Deus
uma única grande sinfonia de intercessão, de agradecimento e de louvor",
disse o Papa.
Sobre os primeiros cristãos, Bento XVI disse que "desde o início do seu
caminho, (a Igreja) teve que enfrentar situações imprevistas, novas questões e
emergências às quais procurou dar respostas à luz da fé, deixando-se guiar pelo
Espírito Santo".
Isso se manifestou já nos tempos dos Apóstolos. O evangelista São Lucas narra
no livro dos Atos um problema sério que a primeira comunidade cristã de
Jerusalém teve que resolver (…) “a respeito da pastoral da caridade junto às
pessoas solitárias e necessitadas de assistência e ajuda", uma questão
difícil que podia provocar divisões dentro da Igreja.
"Neste momento de emergência pastoral, sobressai o discernimento realizado
pelos apóstolos. Eles se encontram diante da exigência primária de anunciar a
Palavra de Deus segundo o mandato do Senhor, mas - também se esta é uma
exigência primária da Igreja - consideram da mesma forma o dever da caridade e
da justiça, isto é, o dever de assistir as viúvas, os pobres, de prover com
amor diante das situações de necessidade nas quais se encontram irmãos e irmãs,
para responder ao mandamento de Jesus: “amai-vos uns aos outros como eu vos
amei”".
A decisão que tomam é clara: não é justo que abandonem a oração e a predicação,
por isso foram "são escolhidos sete homens; os apóstolos rezam para pedir
a força do Espírito Santo e depois, impõem as mãos para que se dediquem em modo
particular a essa diaconia da caridade".
Esta decisão, explicou o Papa, "mostra a prioridade que devemos dar a
Deus, à relação com Ele na oração, tanto pessoal como comunitária. Sem a
capacidade de nos parar a escutar ao Senhor, a dialogar com Ele, corre-se o
risco de agitar-se e preocupar-se inutilmente pelos problemas e as
dificuldades, incluídas as eclesiásticas e pastorais".
Bento XVI recordou que os santos "experimentaram uma profunda unidade de
vida entre oração e ação, entre amor total a Deus e amor aos irmãos".
“São Bernardo, que é modelo de harmonia entre contemplação e operosidade, no
livro De Consideratione, endereçado ao Papa Inocêncio II para oferecer-lhe
algumas reflexões a respeito de seu ministério, insiste exatamente sobre a
importância do recolhimento interior, da oração para defender-se dos perigos de
uma atividade excessiva, qualquer que seja a condição na qual se encontra a
tarefa que se está desenvolvendo. São Bernardo afirma que a demasiada ocupação,
uma vida frenética, geralmente acabam induzindo o coração a fazer sofrer o
espírito", ressaltou.
"O trecho dos Atos dos Apóstolos nos recorda a importância do trabalho -
sem dúvida se é criado um verdadeiro ministério - , do empenho nas atividades
cotidianas que são desenvolvidas com responsabilidade e dedicação, mas também a
nossa necessidade de Deus, da sua direção, da sua luz que nos dão força e
esperança",concluiu o Santo Padre.
Mais de
22 mil batismos foram celebrados no Domingo de Páscoa na República Popular da China. 75 por
cento dos batizados eram adultos e pertencem a 101 dioceses católicas.
Estatísticas elaboradas pelo "Study Center of Faith" da província a
China de Hei Bei indicaram que houve um total de 22.104 os batizados: 4.410 de
Hei Bei, 615 mais que o ano passado; e 3.500 de Hong Kong, que conta com 360
mil fiéis, informou a agência vaticana Fides.
Estes dados elaborados sem ter em conta que algumas diocese não celebram todos
os batismos durante a Páscoa. Assim por exemplo, em Xangai houve 379 batismos o
dia de Páscoa, mas no fim de ano se prevê que a cifra total supere os 1.500.
A irmã Li Guo Shuang, do "Study Center", explicou que ainda há
dioceses e comunidades que "não puderam entregar seus dados (a quantidade
de batizados) devido às dificuldades de comunicação", por isso, "as
cifras não estão completas e ainda poderiam crescer".
Na China o culto católico só é permitido à Associação Patriótica Católica
Chinesa, subordinada ao Partido Comunista Chinês, e rejeita a autoridade do
Vaticano. A Igreja Católica, fiel ao Papa não é clandestina
na China, mas é perseguida cosntantemente.
As relações diplomáticas entre a China e o Vaticano foram quebradas em 1951,
dois anos depois da chegada ao poder dos comunistas que expulsaram aos clérigos
estrangeiros.